quarta-feira, 29 de outubro de 2008

25 anos sem Ana C.



Shopping Aldeota: Não Ouse(*)

Não jogue
Sem zoom
Evite parapeitos
Detenha o impulso
O que passará na cabeça antes do abraço?
Virginia, Ana Cristina
Plath é sempre
Sempre um mal-estar
Depois da música o que é que vem?
Pra onde ela vai?
Virgínia, não Ouse.
Não ouso.

(*) Rio localizado em Sussex, Inglaterra.

Pós show de GerAldo Azevedo... com o pensamento no pensamento de Drummond:

terça-feira, 28 de outubro de 2008

... Na espectativa de Rent

Sem tempo para postar e na espectativa da monagem em Fortal de "Rent".

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Um novo Noll para desatar.




Olhando para a recente aquisição (30 minutos atrás) reflito (meio óbvio) sobre como autores provocam reações diversas no leitor e isso não está necessariamente ligado ao vínculo afetivo que temos com eles. Por exemplo, embora seja viciado nos dois: Caio F. me paralisa. Já JGN provoca em mim um surto criativo que sem equivalente em outros escritores.

Dá vontade de dizer, como uma personagem de um conto (não lembro qual) da Clarice... "Eu também"

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Bloomsbury, Bush e a Carapinima.


Bloomsbury: Bairro no Centro-oeste de Londres que deu origem ao célebre grupo com o mesmo nome. Era um ponto de encontro entre intelectuais, escritores e artistas na primeira metade do século XX.

Dizem que nessas horas o melhor é escrever. Correr contra o tempo que catalisa conexões e, simultâneo, engendra esquecimentos. Como camadas que vão se justapondo e dissolvendo. Seria o tal atrás do pensamento que inquieto e meio sem sentido se formula? Lembro de Clarice.

Então foi assim: aconteceu “sem um sino pra tocar”, com cantou Adriana Calcanhoto. No meio de uma cidade no Nordeste de um País da América Latina. Um relance de vista apresentou o fato. Na TV: O pacote não-keinesiano de um Republicano intervindo na economia. Ah o economês!

Lá fora: A precária tentativa de não vincular as medidas emergenciais da pré-recessão estadunidense ao pensamento social-democrata do economista inglês integrante do Bloomsbury, o qual, dizem, se aproximaria, mais do programa dos democratas.

Aqui dentro: a tentativa de diálogo também precário num simulacro entre Ferreira Gullar e Virginia Woolf. Uma parte de mim...

E por falar nesta outra integrante do Bloomsbury: as buzinas da cidade, W350, monóxido de Carbono, NXO. Não, não era a vida em Londres (antes, pacatamente cantada e elogiada por Caetano, agora matando latinos e saindo impune) mas a saída do Shopping. Nem mergulho, nem frêmito. Pós-notícia anti-bloomsburyana de Mr. Bush. “Mr. Bush disse que ele próprio iria fazer os ajustes”. Sem flores a serem compradas. Não, não há o encontro inesperado com Hugh. Há o som infernal de fronte às obras intermináveis de um metrô. Há o correr de PMs com suas armas em punho proliferando entre ônibus engarrafados numa versão meio Jack Bauer meio Corisco e Dadá.

Bricolagens século XXI: Liberais desenterrando as discussões de Keynes, a “exemplar” polícia britânica, agindo no “melhor” estilo “mata depois pergunta”. No Brasil utopias enterradas (?) por esperanças que venceriam o medo. Vou dormir parabólico e pensativo:“I'm wandering round and round, nowhere to go.”

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

UFA! Vida Inteligente de altíssimo nível na câmara municipal de Fortaleza.


"O João Alfredo (PSOL) é caso de amor antigo, daqueles que, mesmo quando separados pelas tormentas que a vida impõe, têm a certeza do reencontro nos mais belos caminhos da luta socialista." - Heloisa Helena


Sem tempo para dizer acrescento apenas que... como pessoa que só viu a história daditadura como espelho (pelos livros de história e pelas artes) ME CHOCAM AS ALIANÇAS DO PT COM SETORES INDIZÍVEIS DA POLÍTIAGEM CEARENCE TAIS QUAIS PMDB, ETC.