(um plágio grosseiro e descarado)
[...] E porque rapazes e moças como ele e ela aos sábados à tarde raramente ou nunca se enfiam por teatros, preferiram subir ou descer a rua São Pedro olhando as coisas, não as pessoas, os dois se encaminhando para a esquina do CCBNB. Então pararam e olharam para frente, uma multidão de romeiros, como se o mundo fosse acabar, oh as ruas tão tristes de Juazeiro do Norte.
E então como se padre Cícero rompesse de repente entre as gentes e como seu chapéu anunciasse aos homens daquela rua e daquele sábado à tarde naquela cidade a irreversibilidade e a fatalidade da redondeza das esquinas do mundo – ele olhou para ela e ela olhou para ele
Ele sorriu para ela, sem ter o que dizer. Ela também sorriu para ele. Mas disse, a moça disse:
___ Parece Nova Déli, não?
___ O quê? – ele perguntou sem entender.
Ela apontou com os braços se abrindo em semi-círculo:
___O trânsito. O trânsito parece Nova Déli.
Surpreso e meio bobo, ele perguntou:
___ E você já esteve em Nova Deli?
___ Nunca – ela sorriu outra vez. – Mas não é preciso. Deve ser bem assim, você não acha?
___ O quê? – ele, que era meio lento, tornou a perguntar.
___ O trânsito – ela suspirou. – Parece o trânsito de Nova Déli.
Ele sorriu também outra vez. E concordou:
___ Sim, é verdade. Parece o trânsito de Nova Déli [...]