quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

[antigo e recuperado] Capote em Drops


Da "realidade-fição"
More tears are are shed over answered prayers than unanswered ones.
(mais lágrimas são derramadas pelas orações atendidas do que pelas não).

Da ficção-realidade:
“Don’t be taken in by my brother. He’s got this sensitive side he’ll show. You’ll belive he is sensitive and so easily hurt… but he’d Justas soon kill you as shake your hand. I believe that.”

(Não se deixe enganar pelo meu irmão. Ele tem um lado sensível que lhe mostrará. Vai acreditar que ele é gentil e que se magoa tão fácil.. Mas ele pode tanto matá-lo quanto apertar sua mão.)

Acredito nisso, Já dizia Wilde que quando os deuses quem nos castigar eles realizam nossos desejos...

[antigo e recuperado] Chegou , chegou, chego-ou(!)

Meu "Para smepre Teu"

:)

[antigo e recuperado] Sobre exatidões...

Navegar é exato
Viver não é exato

[antigo e recuperado] Polisipo...



Não entendo
Mas entendo
Ave Ailson

[antigo e recuperado] Entrelinhas...

Edilson Araújo
em 7 de agosto de 2009
A turma do MAL DIA BRASIL da Globo, mostrou as cenas deprimentes desses dois [Calheiros e Tasso] nefastos. Logo em seguida, mostrou um cenário de miséria e a “jornalista” fez questão de sublinhar que aquilo estava ocorrendo em M..A..C..E..i..Ó. e fez alusão que Renan e Collor são do estado de Alagoas. Não mostraram NADA DA MISÉRIA DO CEARÁ. Isso é comummente chamado de manipulação, cinismo, tendenciosismo, safadeza.

Fonte: http://blog.opovo.com.br/politica/camara-alta#comments

[antigo e recuperado] Do novo Nazarian

"Talvez a escrita (para mim) seja isso: a busca do personagem perfeito." Santiago comentando seu novo livro.

Livro: "O prédio, o tédio e o menino cego"
Editora Record

[antigo e recuperado] Montanha/sol.

Montanha/sol.
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[antigo e recuperado] Blog fantasma...



Correria, corrida, carreira...

[antigo e recuperado] Fly me to Leminski

MARATONA DE APRESENTAÇÕES

Próxima parada reunião da INTERCOM 2009/ Curitiba - XXXII Congresso Brasileiro de Comunicação.

Se der tempo... LEMINSKI



...lendo Guy Debord 1 :

34 -
"O espetáculo é o capital a um tal grau de
acumulação que se toma imagem."

...Lendo Guy Debord 2 (descendo o sarrafo em Lukács):

"O partido real, de que Lukács tinha apresentado fora do tempo o retrato sonhado, não era coerente senão para uma tarefa precisa e parcial: apoderar-se do poder no Estado."

[antigo e recuperado] De volta, sem tempo mas inventando tempo pra Ler...

(*)"Carta ao Pai" kafka
(*)"O prédio, o Tédio e o menino cego" - Santiago Nazarian
(*)" Correspondência Incompleta" Ana C.

Tudo ao mesmo tempo em drops, entre instantes.

[antigo e recuperado] A doença que não será romanceada.

Como o overmundo da publicizando todos os textos submetidos, achei este. Nem lembrava mais que havia enviado-o pro Site.

A doença que não será romanceada:

Interna/dia: Cena de terror. Manhã numa capital de um estado brasileiro.

Na fila de um hospital público uma mulher clama para ser acudida por não suportar mais a dor das pernas. Lenta elafenece. Às três da tarde o carro do IML chega para levar o corpo. Noscorredores, pacientes apavorados. O medo, a hemorragia. Soros suspensos nasmãos. Dores, manchas. Médicos eassistentes sociais descabelados. Gritos. Impossível não lembrar da peste, deCamus.

Mas não façamos do mosquito uma reificação. Pois se “A peste”,romance vencedor do Nobel de literatura escrito pelo existencialista francês AlbertoCamus era a metáfora, não constituindo uma enfermidade, mas sim conotandofenômeno o nazismo, o Aedes aegypti é real. Para ele e para a dengue nãohá metáforas: doença de país tropical e pobre. Sem vacina nem cura exógena.

Ao acometido pela “doença democrática” (que pula o muro dovizinho) resta apenas a hidratação, a auto-resistência do corpo e (para os quetêm) a fé. Para os que não estão (ainda) contaminados há o pavor de adquirirpela segunda ou terceira vez a enfermidade. Pânico porque, dizem osespecialistas, cada vez que se contrai dengue ela se apresenta mais grave.Pânico exorbitado pela voz de epidemiologistas que dizem sem meias palavras naTV “existem determinadas pessoas que ao pegarem dengue uma vez sequer irãomorrer”.

E o terror não termina nas unidades de saúde. Externa/ dia: Correrianas farmácias e lojas de produtos naturais. Repelentes. Folclores: “dizem poraí que o mosquito só voa noventa centímetros” escuta-se nos ônibus. “Borra decafé, nin indiano” recomenda-se na fila do banco. “Invadir o quintal da casaabandonada pelo vizinho” conspira-se timidamente nas ruas das periferias. Cadaum vivendo como se a próxima picada de qualquer inseto voador fossepotencialmente uma sentença morte. E não é?

O enigma da dengue desencadeia o horror de tragédiaspessoais e públicas anunciadas. Só que diferentemente do romance de GarciaMarques, não será apenas Santiago Nassar que morrerá. Diferentemente ainda doromance do escritor latino, a dengue não é boato que se torna fato. Ela é desdeo início uma realidade.

Realidade de um sistema de saúde pública com pouca eficáciapreventiva, sanativa ou paliativa. Pode-se argumentar que a culpa da dengue não éapenas das autoridades governamentais. E concordamos, entretanto o que estamosargumentando aqui é que a epidemia-dengue revela a cabeça de medusa de umsistema de saúde que desrespeita o direito constitucional à saúde eprincipalmente, desrespeita o lado mais vulnerável da população: o usuário doSUS. Se comparada a algumas unidades de saúde de Fortaleza, a entrada doinferno na Divina Comédia de Dante tornou-se conto de fadas. Pois se antes ousuário do SUS tinha que aguardar dois anos numa fila de espera para umaconsulta reumatológica (e esse absurdo não é ficção), agora ele morre vertiginosamenteem tempo real, nas filas.

Não, a dengue não será romanceada. Diferentemente datuberculose e da AIDS (cuja expressão romanesca tenha atingido seu ápice talvezem Thomas Mane Caio Fernando Abreu, respectivamente) a dengue conseguirá ser no máximo umsimulacro de romance B cuja epígrafe igualmente clichê poderia ser: “a saúde noBrasil está doente”. A adaptação deste roteiro pode ser vista na unidadepública de saúde municipal ou estadual mais próxima de sua residência.

[antigo e recuperado] Words - Sylvia Plath


Palavra

Golpes,
De machado na madeira,
E os ecos!
Ecos que partem
A galope.

A seiva
Jorra como pranto, como
Água lutando
Para repor seu espelho
sobre a rocha

Que cai e rola,
Crânio branco
Comido pelas ervas.
Anos depois, na estrada,
Encontro

Essas palavras secas e sem rédeas,
Bater de cascos incansável.
Enquanto
Do fundo do poço, estrelas fixas
Decidem uma vida.

(traduzido por Ana Cristina Cesar, Escritos da Inglaterra, Ed. Brasiliense, Brazil, 1988, p. 173)

[antigo e recuperado] PÓS- O QUÊ?


"O termo “pós” sempre significa que não estamos ainda em novos patamares. Pós-colonialismo não significa o fim do colonialismo, mas o colapso do velho colonialismo e o movimento em direção a uma nova situação. Pós-modernidade não significa o fim da modernidade, mas a revolução moderna trazida para as ruas, significa a generalização do modernismo na arte e na cultura. Estamos num período “pós”: pós-marxismo, alguns dizem “ pós-feminismo” embora eu não saiba o que isso significa, pós-colonialismo, pós-teoria, e, espero, numa pós-nostalgia também." Stwart Hall entrevistado por Heloisa Buarque de Hollanda

Fonte: http://www.heloisabuarquedehollanda.com.br/?p=636&cat=0

[antigo e recuperado] "Democratizar expectativas" por Heloisa Buarque de Holanda


"Participando, em 2004, de uma mesa no Seminário Cultura e Desenvolvimento, o Ferréz, indignado, disse: ainda que eu escreva prioritariamente para minha comunidade, não quero minha literatura no gheto. Quero entrar para o cânone, para a história da literatura como qualquer um dos escritores novos contemporâneos. E não acho também que minha comunidade deve se limitar à minha literatura, ela tem o direto de ter acesso ao Flaubert. Foi a isso que chamei anteriormente de “democratização de expectativas” para a qual talvez nós, intelectuais e artistas de classe média, ainda não estejamos preparados. Na nossa fantasia perversa aceitamos que o pobre sonhe com um Nike, mas não com Flaubert."

Texto: Intelectuais X marginais do site: http://www.heloisabuarquedehollanda.com.br/?p=636&cat=0

[antigo e recuperado] MEDO... A escuridão imperativa do Google


NÃO BASTASSE o google ter excluido recertemente a minha conta do orkut, quase não consigo entrar no BLOG. onde vamos parar? Perdi até o clima pra falar da peça que vi ontem: "Dentro da noite escura"

[antigo e recuperado] E eu nem senti.

Desde a copa comprada de 1998 [que eu gravei toda em VHS pro marido da minha Avó. Pois naquela época não havia youtube, tv digital e toda essa munturo eletrônico que existe hoje] eu nunca mais tinha assitido um jogo de copa.
Sem esforço.
Sem birra.
Sem olhadas de relance
Nem perguntas "gol de quem?"

Traumas de Copa do mundo:
Corta pra copa de 1990. eu com seis anos chorando com o braço preso numa cadeira e todo mundo de olho na performance futelolísitica do. Do? Não lembro.

Depois teve aquela até legalzinha de 1994, album de figurinhas, eu com 11 anos [não lembro onde vi a final].

Depois 1998, o roubo. A de 2002 sono na madrugada. A de 2006 tédio na tarde.
E agora essa.

Começou com aquela copa de madrugada.
eu nem levantava.
E a copa perdeu qualquer sentido.

[antigo e recuperado] Leso...

Distraído, comprei ontem quatro tubos de creme dental. Fiquei com vergonha de devolver.

No final esqueci de comprar o sabonete.

[antigo e recuperado] Plagiando Ana C.

Preciso voltar e olhar de novo aqueles dois quartos vazios
Aquele quarto vazio
Aquele quarto vazio
vazio

[antigo e recuperado] Navegar é exato, viver não.

Como ter o mar à altura do umbigo
E involuntário levá-lo consigo
Em ritmos contínuos de seqüências compassada
Pés semi libertos
água salgada lambendo suas plantas
Após: montinho de areia turvando ainda mais o turvo
Um mar Uns impulsos
Para frente e para o asfalto

Tê-lo longe se descortina em novidade
Antes a garantia sempre perto
Pausava o encontro
Em pretextos previsíveis
Antes gigante e azul
Ele se erguia quase que nos fundos da casa.
Rumo ao encontro da indiferençiação entre sua presença e o céu
Que agora parece ser sua mais aproximada lembrança
Surgindo encravada no nítido sertão do céu de hoje

[antigo e recuperado] esquentando os tamborins...