quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

[antigo e recuperado] Navegar é exato, viver não.

Como ter o mar à altura do umbigo
E involuntário levá-lo consigo
Em ritmos contínuos de seqüências compassada
Pés semi libertos
água salgada lambendo suas plantas
Após: montinho de areia turvando ainda mais o turvo
Um mar Uns impulsos
Para frente e para o asfalto

Tê-lo longe se descortina em novidade
Antes a garantia sempre perto
Pausava o encontro
Em pretextos previsíveis
Antes gigante e azul
Ele se erguia quase que nos fundos da casa.
Rumo ao encontro da indiferençiação entre sua presença e o céu
Que agora parece ser sua mais aproximada lembrança
Surgindo encravada no nítido sertão do céu de hoje