Hannah Arendt e Sérgio Buarque de Hollanda tão me tirando do stand by político em que eu voluntariamente me encontrava. Resultado: mechendo e remechendo nos objetos de pesquisa, nas reflexões dinossauricamente existêncialistas do meu ser-no-mundo. É PHODA.
"A democracia foi no Brasil sempre um mal-entendido".(S. B. H. em Raízes do Brasil)
E pra completar tudo, a leitura de Maria Adelaide Amaral tem me feito bem [adoro o estilo cênico do texto] e muito MAL: a necessidade de criar...
De quebra vem no cangote um Beckett que me diz:
"“a expressão de que não há nada a expressar, nada com que expressar, nada a partir
do que expressar, nenhuma possibilidade de expressar, nenhum desejo de expressar, aliado à obrigação de expressar”
E um Pasoline que como um empuxo me tira da desilusão "queridos-amigos-as-invasões-bárbaras-os-sobreviventes":
"Choro um mundo morto mas não estou morto eu que choro"
CRIAR É POSSÍVEL, NECESSÁRIO E ANTES DE TUDO: URGENTE.