quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Finalmente Dulce Veiga...

Finalmente assisti na última segunda-feira o, há 17 meses por mim esperado, "Onde andará Dulce Veiga?".

Volto para comentar como é difícil avaliar um filme onde vc, de certa forma, esteve tão ansioso e na expectativa. Posso adiantar que o único erro grave, para mim, foi ter fundido Filemón com Patrícia. Nada a ver. No mais destaques para as interpretações-canastronas [maravilhosas] de Nuno Leal Maia (Rafic), Cristiane Torloni (Lyla Van) e, em menor grau Oscar Magrinei (Alberto Veiga .

Sem falar que Carolina Dickerman conseguiu imprimir uma certa simpatia-fragilidade, que eu não tinha vislumbrado no livro, à roqueira Márcia Felácio.

Volto, mas dessa vez eu volto, para comentar. Por enquanto faço minhas as palavras de Giselly Fleury:

Onde andarão histórias como essa?

Primeiro você começa achando pretensioso, não se conta uma história em sete capítulos, não se encontra alguém em uma semana, não se faz mais literatura como antigamente. Então você percebe que a pretensão, na verdade, chama-se genialidade, que uma semana é tempo mais do que suficiente para encontrar a si
mesmo e que a literatura, realmente, não é mais como antigamente.

[...]
Onde andará Dulce Veiga? é a maior prova de que o nada existe, de que podemos ser felizes, de que todo mundo pode um dia se achar e de que a boa e genial literatura brasileira só não é lida porque não é conhecida. E se alguma destas frases acima te tocou de alguma forma, corre e leia este livro. Você terá sete dias para mudar sua vida.

Original do site: http://www.cornflakepromises.hpg.com.br/dulceveiga.htm