Comprei o livro “o perigo do dragão” e assim como a Alice de TIM Burton fui lê-lo pronto para adorá-lo. E como na Alice isso não aconteceu. Fico imaginando se foi muita expectativa o que criei em cima da obra por conta dos comentários exaltados e positivíssimos feitos pelo Caio sobre o livro em suas cartas. Algumas poesias me agradam. A que mais gosto, como registro historio é uma intitulada “Para Ana C. e Caio e todos nós” já postei-a aqui na ocasião quando vi o [muito bom] filme “O signo da cidade” roterizado e estrelado por Bruna. Para ver clique aqui.
No mais, o que me incomoda na poesia dela é essa coisa muito fêmea. Fica parecendo que se quer forçar a existência de uma “literatura feminina”. O que é pura tolice. Mas talvez o que agrade, como diz minha amiga Joaquina, seja a “verdade” presente na intenção. Ai lembro de Beckett dizendo: “falhar de novo. Falhar melhor” e lembro também do Caio no prefácio de ovelhas negras “porque publicar o que não presta? Porque o que presta também não presta." E já que estamos nesta esteira vai a musa-mor Clarice dizendo: “quanto a escrever. Mais vale um cachorro vivo” .
De mais a mais o livro é curto. Vou dar uma olhada de novo.
Gostei também de “Sonhos de artifício”. Mas tou com preguiça de transcrever.