sábado, 15 de novembro de 2008

Bienal Vermelha.

Ainda emergindo do baque de “morango e chocolate” resolvi passar parte do meu 1º dia de bienal do livro atualizando minha bibliografia vermelha exatamente pra (re)ver o que dizia, no papel, o velho barbado. Quando me dei conta: já li “para a crítica de economia Política”, O primeiro Tomo do “Capital”, “A Ideologia Alemã” (a edição antiga com a 1ª parte) e “A miséria da Filosofia”, Mas nunca tinha lido (nem possuía) O manifesto do partido Comunista!

(Aquisições vermelhas)
Como Bienal é bienal em todo lugar, não me apressei muito em visitar muitos stands. Afinal, os livros estão dos mesmos preços que nas livrarias. Então... qual a vantagem? Me pergunto. Não tenho resposta.
O melhor stand da noite, até antes do lançamento do livro do Maurício de Almeida, foi o da Editora do MST: expressão popular. Lá comprei, finalmente, o manifestim (no sentido de versão pocket) e achei o clássico da filosofia marxista, numa edição super caprichada em parceria com a CLACSO, “Filosofia da Práxis” de Adolfo Sanchez Vazquez. O livro (uma puta aula de filosofia Hegeliana, de Feuerbach e marxista) em editora normal está entre 50 e 60 reais. Na expressão popular sai pela bagatela de apenas 20, eu disse 20 reais. O militante comunista me explicou: eles produzem livros a preço de custo.
Nada melhor do que a lucidez anti-burocrata de Vasquéz e as palavras do próprio fundador do socialismo para desatar alguns nós. Ou não.