Como revi, acho que 10 anos depois, ontem "central do Brasil (em choro convulsivo e arquejante)...

Não desejo para todos uma entrevista com DAVID LETTERMAN, mas o ápice de seus objetivos... como Ferandinha.
Feliz 2009... merecemos.





(Alexandre, o Barbalho - de branco - autografando livros)
Volto para comentar como é difícil avaliar um filme onde vc, de certa forma, esteve tão ansioso e na expectativa. Posso adiantar que o único erro grave, para mim, foi ter fundido Filemón com Patrícia. Nada a ver. No mais destaques para as interpretações-canastronas [maravilhosas] de Nuno Leal Maia (Rafic), Cristiane Torloni (Lyla Van) e, em menor grau Oscar Magrinei (Alberto Veiga .
Primeiro você começa achando pretensioso, não se conta uma história em sete capítulos, não se encontra alguém em uma semana, não se faz mais literatura como antigamente. Então você percebe que a pretensão, na verdade, chama-se genialidade, que uma semana é tempo mais do que suficiente para encontrar a si
my baby just cares for me...
(Bienal do Livro do Ceará)
(CD solo de Feranda Takai)O show é bacana, você sente que tem começo, meio e fim. Fernanda (uma gracinha) encanta todos os gêneros e orientações num estilo desajeitado-gracioso. Seja tocando Duran-Duran, “o divã” de Roberto Carlos ou o carimbó de Pinduca ela transborda doçura sem ser enjoativa ou pegajosa. Nessas releituras fica clara a impressão peculiar de seu timbre-tênue, contudo, infelizmente o mesmo não acontece em outros momentos do show, como em “com açúcar com afeto” (sem muita novidade) ou até mesmo “o barquinho” que apesar da nova roupagem ousada (é cantada em japonês), não trás o mesmo gostinho de “re”descoberta como sonoridade acompanhada pela dancinha tosca no ritmo do Pará. 

O livro, concluo, é a expressão de uma artista que caminha com segurança nas searas de sua criação. Impossível não se apaixonar pelo coker spaniel, impossível não se deleitar com a escrita leve e sarcástica crítica social de Virgínia, ao mesmo tempo em que, também, é impossível não admirar a forma como a autora debruça suas principais e revolucionárias técnicas narrativas em uma temática tão fluente e tão comum, ordinária.
Caso semelhante (embora não análogo) aconteceu com o “beijando dentes” de Maurício (e só quero chamar de Manuel) de Almeida. (Para não esquecer fico lembrando: o nome do personagem do “limite branco”): Ele não doía, mas desde a pré-leitura inflamava. E como aquela fantasia lancaneana que precisava ser atravessada, segui a intuição e, sem ao menos ler uma sentença do estreante escritor, fui estirpar a dúvida: comprei o livro. O nome do livro me captava. 

(o meio careca deazul)
Não dá para opinar muito,agora, sobre o livro. Mas de cara gostei dos dois primeiros contos “três caminhos” narrativa conduzida no estilo “Kew Gardens” de Virginia Woolf e “Às quatro e meia da manhã” texto com uma “voz própria”, mas que tem ressonâncias explícitas e implícitas ao conto “pela passagem de uma grande dor” do Caio F. No mais, transcrevo as palavras de Leila Perrone-Moisés estritas na orelha da obra: 


É nesta seara que entram a câmera, o roteiro e a direção de Krzysztof Kieslowiski. À primeira vista, lembro que causou certa estranheza. Estranheza confirmada quando, ainda naquele ano de 1998, aluguei em VHS a primeira parte da trilogia: “A liberdade é azul” para ver com a família. Quem não dormiu durante o filme acabou dizendo: como é que uma pessoa faz um filme sem contar história nenhuma?







